A/ TOCAR_GAIOLA 

dipositivo objeto-instrumento de captação de ambiências sonoras, amplificador de corpos e territórios, ora objeto performativo, nasceu nas ruas da cidade, derivou da gaiola dos pássaros, se desenvolveu instrumento, andou, libertou... Em vias de extinção.

B/ OLHAR_Pássaro 

dipositivo desenvolvido para práticas de alterção da capacidade de percepção dos espaços e do corpo. Limitar a visão e amplificar a audiação. Ouvir o mundo com outros olhos, em vias de  (re)COMPOSIÇÃO

CONTRUÇÃO de CAsa de Pássaros: (re)habitar os espaços urbanos - convite ao devir-pássaro (SETEMBRO_2024) 

Workshop #3 Eastern border Led by Line Mackus. An immersive woodworking workshop that delves into the profound connection between us and nature. Focusing on the local and personal, this workshop transforms trees from living organisms into meaningful creations of wood. Rediscover the beauty and significance of woodworking as matter, metaphor, and philosophy. In Latvia, forestry is a cornerstone of the economy, with primary commercial species including pine (Pinus sylvestris), birch (Betula pendula), spruce (Picea abies), white alder (Alnus incana), aspen (Populus tremula), and black alder (Alnus glutinosa).
This 'hands on' workshop will explore a variety of effective construction techniques using easily available tools, materials and processes. Basic tools and material will be provided to complete one project.

 

Territórios urbano cotidianos (Mercado do Pássaros) Fontainhas  CIDADE DO PORTO - FREGUESIA DO BONFIM

MESTRADO MADEP_PORTO (PT)

As GAIOLAs e o TERRITÓRIo

LEVANTAMENTo  do Lugar de à Z

DES(Feito) - Do que isso é (des)feito?


De algumas sobras, algumas (im)pressões sobre o presente-futuro do mundo, um mundo materialista em (de)composição, os mesmos velhos (re)jeitos de (des)informar broas. Achei conveniente ao invés de comer, (des)ver de perto, essas tralhas do mundo dos (des)atentos. Diz um amigo que se (des)faz pois é (des)feito de milho. Amido de milho. Amigo de amido. Uma dessas mil-milhões de (im)pressões criadas em laboratório. Milho de um mundo (bio)degradável, dizem os (des)informados como eu, bio(desa)gradável. Devemos estar cheio deles na barriga. (Des)agradáveis micro grãos de polímeros, poli-amido  de milho, deve ser dessas (mono)culturas que (des)matam,  que colonializa a fome e (des) forma a gente. (Des)agrada viver entre tantas (in)mundices? (de)formadas formas de ver o futuro? (Em)baladas e (des)informadas broas de milho, (plasti)ficadas em si.

É preciso pensar em formas de (des)formar-se, novas formas de (des)envolmilhento.

Ser Pássaro 


Nascido em Belo Horizonte, Brasil (1988), vive e trabalha entre Brasil e Portugal. Graduado em Engenharia de Produção pela PUCRS, foi bolsista CAPES na Università La Sapienza di Roma (2015), onde estudou Design Industrial. Atualmente, desenvolve pesquisa no Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público (MADEP) na Universidade do Porto.


Artista visual e músico ítalo-brasileiro, sua prática artística desenvolve-se na intersecção entre artes visuais e composição musical. Sua investigação centra-se nas relações entre corpo, paisagem e território, materializando-se através de intervenções artísticas e performances participativas que exploram dinâmicas de pertencimento e deslocamento.


A conexão com a música e a natureza fundamenta uma prática multidisciplinar comprometida com questões ambientais e sociais. Seu projeto atual, "Bebird - While I Try to (Un)Understand What a Bird Is, (I)Learn", investiga as possibilidades de intervenção e diálogo entre espaços públicos e cotidianos, questionando as fronteiras entre natureza e urbanidade.


Entre suas exposições recentes, destacam-se "Híbridos: corpos, paisagem e territorialidades" (2023), que explora as intersecções entre arte e meio ambiente, e "NAUFRAGIUM" (2023), apresentado no Festival DDD, uma reflexão sobre narrativas de crises ecológicas contemporâneas.

 

A - Animais, Atmosfera, Arte, Abstração,Artivismo, Arte Ambientalismo, Alado, (A)tenção

B - Biodiversidade, Bancas, Bico, Bocas, Baldio

C - Cores, Comunidade, Canto dos Pássaros, Crítica, Convergência, Colagem

D - Diversidade, Dádiva, Desconstrução, Diversidada, Deriva, Deambulações, Deleite

E -Ecossistema, Experiência, Efêmero, Engajamento, Estética, Espécies,Existência, Errância, Errabundo

F - Fragrância, Flora, Fauna, Fluxo, Fronteira, FIM

G - Gorjeio, Gaiolas, Gambiarra, Geringonça

H - Harmonia, Humanidade, Híbrido, Heterogeneidade, Habitar

I - Interação, Inovação, Indizivel, Intuição, Imensidão,Invisível

J -Jaulas, Jornada,Jogo multiespécie

L - Luzes, Localidade, Limite, Linguagem

M - Mercado, Movimento, Melodia, Mistério, MARGENS, Multiespecies

N - Natureza, Ninhos 

O -  Odores, Objetificação, Originalidade, Ocupação, Ouvir

P - Pessoas, Paisagem, Pássaros, Performance, Parafernalha, Pitoresco. Posição(com) 

Q - Quiosques, Qualidade 

R - Riqueza, Resiliência, Reflexão, Resistência, Representação, Retirar, Revoo

S - Sons, Sabores, Subversão, Simbolismo, Sinfonia, Sinestesia, (sobre)vivência 

T - Trocas, Tradições, Transcendência, Tralha, Tocar, Transformar 

U - Urbanidade, Unicidade, Universo, Universo, Utopia, Uníssono, Urgência

V - Vendedores, Vida, Visões, Verso, Voo, Vinheta, Vanguarda

Z -  Zona, Zumbidos, Ziguezague, ZanZar, ZUmbis

Híbridos_(Re)xistÊncia Artística (DGArtes) (2024)

Híbridos: Corpos, Paisagens e Territórios teve como objetivo utilizar a arte como uma ferramenta para promover a inclusão social e a conscientização ambiental. O projeto contou com parcerias importantes, como a SOALHEIRA, AND LAB, APPC.

 

Objetivo do Projeto: Desenvolver e promover a produção de obras de arte que abordam questões sociais relevantes, com foco na integração e inclusão de diferentes grupos na sociedade.

 

Parceiros: A Soalheira; ANDLAB

 

APOIO: DGArtes (DIreção Geral de Artes - Portugal)

 

 

 

 

TErritórios Híbridos - Ruralidades Urbanas (A SOALHEIRA) 

CIDADE DO PORTO - FREGUESIA DE CAMPANHÃ

Existem formas ativistas e artísticas de resistir e (re)existir ao avanço do sistema que busca "zumbificar" as nossas subjetividades. A prática "artista pássaro" procura em  suas ações formas de (re)existência, onde habitar outros corpos (multiespécie) possa provocar e contaminar as percepções da realidade, ao presentificar o viver através da escuta-ativa, procura-se transformar o território e os corpos. Observar os pássaros, aprender a sobre(viver) de outras formas no mundo.

Qual o próximo passo? Andar pelo território sensibilizar a escuta. E dançar o canto dos pássaros? 

"Os orixas, assim como os ancestrais indígenas e de outras tradições, instituiram mundos onde a gente pudesse experimentar a vida, cantar e dançar, mas parece que a vontade do capital é empobrecer a existência".

AILTON KRENAK

DAnça do Uirapuru_Corporificar (2024)

Mergulhou-se durantes poucas horas em outra realidade através de objetos sensoriais, como a "Máscara pássaro". Com apenas um pequeno orificio ao centro  o dispositivo altera o campo da visão, induz a um estado alterado de percepção do ambiente e voltar a relacionar-se com o prórprio corpo, presentificando a atenção, através da escuta dos sons do território.  O papel do artista é de propositor ou canalizador de experiências, através de um vivência sensorial e simbólica. Compreender com um processo de absorção e de ressignificação do outro.

2023 e 2024

"O que resta de grandezas para nós são os desconheceres - completou. Para enxergar as coisas sem feitio é preciso não saber nada." Manoel de Barros

ENQUANTO TENDO (DES)ENTENDER O QUE É UM PÁSSARO, (A)PRENDO


OLHAR O MUNDO POR OUTROS OLHOS. (DES)ENTENDER COMO VIVEMOS, OBSERVAR OUTROS MOVIMENTOS, OUTROS SERES. OBSERVAR OS PÁSSAROS! CANTAR COM OS PÁSSAROS. HABITAR OUTROS CORPOS E  (DES)VER COM OUTROS OLHOS.


LIBERTAR-SE ENTRE (EN)CANTOS,  ANDAR (DES)ATENTO, LENTO. (DE)VIR DE OUTROS CANTOS. (DES)FAZER AS GAIOLA DA EXISTÊNCIA. (RE)EXISTIR.


É URGENTE ENVOLVER-SE! 


CRIAR NOVOS HORIZONTES, OUTROS TERRITÓRIOS DE EXISTÊNCIA. APRENDER COM A DIVERSIDADE, NA ADVERSIDADE CELEBRAR A BIODIVERSIDADE.RECONSTRUIR NINHOS E HABITAR OUTRAS SUBJETIVIDADES.

 

CONSEGUIREMOS (SOBRE)VIVER EM MEIO A TANTAS ATROCIDADES HUMANAS? 


VIVER OUTROS MUNDOS É POSSÍVEL?  ESCUTAR OUTRAS EXISTÊNCIAS, VIBRAS EM OUTRAS FREQUÊNCIAS!  FABULAR NOVOS MUNDOS.


O QUE ESCUTAM OS PÁSSAROS? SERÁ QUE OUVEM OS NOSSO GRITOS?

 

COMPOR, DECOMPOR, (RE)COMPOR:


DEVAGAR, ATENTO. (DES)ATENTO! CAMINHAR MAIS LENTO. (DES)FAZER-SE HUMANUS  E QUEM SABE SER HOMO PASSARUS. (RE)SIGNIFICAR EXISTÊNCIAS. 

 

É SOBRE VIDA! SOBRE VIVER! SOBRE VIVÊNCIA! SOBREVIVEREMOS? 

  

Da resistência à (re)existência

DESCARTES DE IMPRESSÃO 3D - COMP. DE AMIDO DE MILHO

CLICK TO PLAY

ConsTRUÇÃO DE obJGESTOS SONOROS, PAisagens Sonora do Território. TOcar os sons (in)visíveis (JUNHO_2024)

Processo Contínuo...

COLAGENS EM ESCALA URBANA - A PARTIR DAS COLAGENS de Pássaros 

AÇÕES: REALIZADAS x PREVISTAS

PERFORMANCE PARTICIPATIVA NA SOALHEIA- BIRD TRANCE DANCE COM OLHOS PARCIALMENTE VENDADOS (MAIO_2024) 

ATIVAÇÃO DO PROJETO SER PÁSSARO: SALA DE EXPOSIÇÃO A COZINHA

CORTEJO ANTES DO FIM - EVENTO PARTICIPATIVO PARA CORTEJAR O FIM DAS ESPÉCIES - EM ALGUM ESPAÇO PÚBLICO (SETEMBRO_2024) 

PERFORMANCE SONORA: "Na hora do Almoço" - à CONVITE de Fábrica de Vasos de Argoncilhe 

CRIAÇÃO DE NINHOS URBANOS A PARTIR DE TRALHAS  URBANAS, RECICLAGEM E MONTAGEM (Proposta no projeto ERRE)

OBSERVATÒRIO DE PÁSSAROS

BIRDS OF PARADISE

RESIDÊNCIA ARTística

ecoVILA TERRAUNA (BRaSIL)


 

Criação como Processo Coletivo e de sensibilização da subjetividades a partir do afeto. Afetar-se através de outras Ecologias e Cosmovisões 

(RE)PRODUZIR SONS

DANÇAR

 

Ocup(Ação) da COzinha_ FBAUP (2024)

 

Comer (é) um ato Político, Jogar (e) um ato Afetivo, Cozinhar um ato estético

A dádiva é sobre-isso, na densa camada de se desconstuir e descontruir o sistema em si, o afago da dádiva, que rompe a não espera, o hiato do porvir, a (des)atenção presentificada do corpo, sabor do agora…(des)bloqueada pela confiança.  Estar vivo e  juntes é uma dádiva, a operação dentro do afeto da entrega abri caminhos para as dádivas da vida, essa vida vivida que vem, vaza de dentro pra fora, que permeia os limites do jogo da vida, essa linha tênue do tabuleiro. É sobre viver, um modo de sobrevivência. “Como viver juntes?” - AUTOR

 

Afetar-se por meio de práticas coletivas: outras ecologias  e cosmologias possiveis

"Nossa sociabilidade tem que ser repensada para além de seres humano, tem que incluir abelhas, tatus, baleias, golfinhos. Meus grandes mestres da vida são uma constelação de seres-humanos e não humanos".

AILTON KRENAK

COM O CORPO 

COM AS TRALHAS

FEVEREIRO_2023

TOCAR E SER TOCADO

(sobre)VivÊncia

“Na sombra, resíduo do ser, alma, no limiar, na (sobre)posição da pele flui, onde a imaginação, o tangível, o etéreo se cumprimentam, reside a (in)certeza do que somos. Ninguém está certo de tudo, experimenta-se, e sem experimentação não há. Mas toda a gente pode chegar de forma singela num elementar preto e branco infalível, onde reside o que somos. Com todas as suas (in)certezas."

(re)Nascer

OLhar pra Fora

"Nós estamos aonde nossa atenção está" (Atlas Corpo)

Olhar pra dentro

 

"Por viver muitos anos no mato 

modo ave

O menino pegou um olhar de pássaro

contraiu visão fontana.

Por forma que ele enxergava as coisas

por igual 

como os pássaros enxergavam.

As coisas todas inominadas.

Água não era ainda a palavra água.

Pedra não era ainda a palavra pedra.

E tal. 

As palavras eram livres de gramáticas e

podiam ficar em qualquer posição.

Por forma que o menino podia inaugurar.

Podia dar às pedras costumes de flor.

Podia dar ao canto formato de sol.

E, se quisesse caber em uma abelha, era

só abrir a palavra abelha e entrar dentro

dela.

Como se fosse infância da língua." 


Manoel de Barros 

(re)Voo