A/ TOCAR_GAIOLA
dipositivo objeto-instrumento de captação de ambiências sonoras, amplificador de corpos e territórios, ora objeto performativo, nasceu nas ruas da cidade, derivou da gaiola dos pássaros, se desenvolveu instrumento, andou, libertou... Em vias de extinção.
B/ OLHAR_Pássaro
dipositivo desenvolvido para práticas de alterção da capacidade de percepção dos espaços e do corpo. Limitar a visão e amplificar a audiação. Ouvir o mundo com outros olhos, em vias de (re)COMPOSIÇÃO
Workshop #3 Eastern border Led by Line Mackus. An immersive woodworking workshop that delves into the profound connection between us and nature. Focusing on the local and personal, this workshop transforms trees from living organisms into meaningful creations of wood. Rediscover the beauty and significance of woodworking as matter, metaphor, and philosophy. In Latvia, forestry is a cornerstone of the economy, with primary commercial species including pine (Pinus sylvestris), birch (Betula pendula), spruce (Picea abies), white alder (Alnus incana), aspen (Populus tremula), and black alder (Alnus glutinosa).
This 'hands on' workshop will explore a variety of effective construction techniques using easily available tools, materials and processes. Basic tools and material will be provided to complete one project.
Territórios urbano cotidianos (Mercado do Pássaros) Fontainhas CIDADE DO PORTO - FREGUESIA DO BONFIM
DES(Feito) - Do que isso é (des)feito?
De algumas sobras, algumas (im)pressões sobre o presente-futuro do mundo, um mundo materialista em (de)composição, os mesmos velhos (re)jeitos de (des)informar broas. Achei conveniente ao invés de comer, (des)ver de perto, essas tralhas do mundo dos (des)atentos. Diz um amigo que se (des)faz pois é (des)feito de milho. Amido de milho. Amigo de amido. Uma dessas mil-milhões de (im)pressões criadas em laboratório. Milho de um mundo (bio)degradável, dizem os (des)informados como eu, bio(desa)gradável. Devemos estar cheio deles na barriga. (Des)agradáveis micro grãos de polímeros, poli-amido de milho, deve ser dessas (mono)culturas que (des)matam, que colonializa a fome e (des) forma a gente. (Des)agrada viver entre tantas (in)mundices? (de)formadas formas de ver o futuro? (Em)baladas e (des)informadas broas de milho, (plasti)ficadas em si.
É preciso pensar em formas de (des)formar-se, novas formas de (des)envolmilhento.
Nascido em Belo Horizonte, Brasil (1988), vive e trabalha entre Brasil e Portugal. Graduado em Engenharia de Produção pela PUCRS, foi bolsista CAPES na Università La Sapienza di Roma (2015), onde estudou Design Industrial. Atualmente, desenvolve pesquisa no Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público (MADEP) na Universidade do Porto.
Artista visual e músico ítalo-brasileiro, sua prática artística desenvolve-se na intersecção entre artes visuais e composição musical. Sua investigação centra-se nas relações entre corpo, paisagem e território, materializando-se através de intervenções artísticas e performances participativas que exploram dinâmicas de pertencimento e deslocamento.
A conexão com a música e a natureza fundamenta uma prática multidisciplinar comprometida com questões ambientais e sociais. Seu projeto atual, "Bebird - While I Try to (Un)Understand What a Bird Is, (I)Learn", investiga as possibilidades de intervenção e diálogo entre espaços públicos e cotidianos, questionando as fronteiras entre natureza e urbanidade.
Entre suas exposições recentes, destacam-se "Híbridos: corpos, paisagem e territorialidades" (2023), que explora as intersecções entre arte e meio ambiente, e "NAUFRAGIUM" (2023), apresentado no Festival DDD, uma reflexão sobre narrativas de crises ecológicas contemporâneas.
Existem formas ativistas e artísticas de resistir e (re)existir ao avanço do sistema que busca "zumbificar" as nossas subjetividades. A prática "artista pássaro" procura em suas ações formas de (re)existência, onde habitar outros corpos (multiespécie) possa provocar e contaminar as percepções da realidade, ao presentificar o viver através da escuta-ativa, procura-se transformar o território e os corpos. Observar os pássaros, aprender a sobre(viver) de outras formas no mundo.
"Os orixas, assim como os ancestrais indígenas e de outras tradições, instituiram mundos onde a gente pudesse experimentar a vida, cantar e dançar, mas parece que a vontade do capital é empobrecer a existência".
AILTON KRENAK
Mergulhou-se durantes poucas horas em outra realidade através de objetos sensoriais, como a "Máscara pássaro". Com apenas um pequeno orificio ao centro o dispositivo altera o campo da visão, induz a um estado alterado de percepção do ambiente e voltar a relacionar-se com o prórprio corpo, presentificando a atenção, através da escuta dos sons do território. O papel do artista é de propositor ou canalizador de experiências, através de um vivência sensorial e simbólica. Compreender com um processo de absorção e de ressignificação do outro.
"O que resta de grandezas para nós são os desconheceres - completou. Para enxergar as coisas sem feitio é preciso não saber nada." Manoel de Barros
ENQUANTO TENDO (DES)ENTENDER O QUE É UM PÁSSARO, (A)PRENDO
OLHAR O MUNDO POR OUTROS OLHOS. (DES)ENTENDER COMO VIVEMOS, OBSERVAR OUTROS MOVIMENTOS, OUTROS SERES. OBSERVAR OS PÁSSAROS! CANTAR COM OS PÁSSAROS. HABITAR OUTROS CORPOS E (DES)VER COM OUTROS OLHOS.
LIBERTAR-SE ENTRE (EN)CANTOS, ANDAR (DES)ATENTO, LENTO. (DE)VIR DE OUTROS CANTOS. (DES)FAZER AS GAIOLA DA EXISTÊNCIA. (RE)EXISTIR.
É URGENTE ENVOLVER-SE!
CRIAR NOVOS HORIZONTES, OUTROS TERRITÓRIOS DE EXISTÊNCIA. APRENDER COM A DIVERSIDADE, NA ADVERSIDADE CELEBRAR A BIODIVERSIDADE.RECONSTRUIR NINHOS E HABITAR OUTRAS SUBJETIVIDADES.
CONSEGUIREMOS (SOBRE)VIVER EM MEIO A TANTAS ATROCIDADES HUMANAS?
VIVER OUTROS MUNDOS É POSSÍVEL? ESCUTAR OUTRAS EXISTÊNCIAS, VIBRAS EM OUTRAS FREQUÊNCIAS! FABULAR NOVOS MUNDOS.
O QUE ESCUTAM OS PÁSSAROS? SERÁ QUE OUVEM OS NOSSO GRITOS?
COMPOR, DECOMPOR, (RE)COMPOR:
DEVAGAR, ATENTO. (DES)ATENTO! CAMINHAR MAIS LENTO. (DES)FAZER-SE HUMANUS E QUEM SABE SER HOMO PASSARUS. (RE)SIGNIFICAR EXISTÊNCIAS.
É SOBRE VIDA! SOBRE VIVER! SOBRE VIVÊNCIA! SOBREVIVEREMOS?
Criação como Processo Coletivo e de sensibilização da subjetividades a partir do afeto. Afetar-se através de outras Ecologias e Cosmovisões