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esta exposição apresenta um exercício de ficcionalização da água-fortista no terreno, mais concretamente, nas trincheiras. encarando a gravura enquanto trabalho de campo, fiz espécie de oficina de gravura improvisada in situ, criando uma série de dispositivos no processo. não me cabendo a mim simular uma trincheira, nem tentando fazê-lo, o exercício em si é uma deslocação do corpo, neste caso do meu corpo, no território, uma invocação do trauma da memória da violência no território. o terreno circundante tornou-se, portanto, o espaço de registo da violência, ou pelo menos da memória dessa violência, e o metal o meio de representação dessa mesma violência, receptor da incisão, do corte e da marcação com a ponta seca, o raspador e o brunidor, das reacções químicas que desgastam e corroem o metal para gravar a imagem, e da pressão esmagadora da prensa que transfere a imagem da matriz para o papel. .
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