Research Catalogue

Devices that produce images, such as cameras and microphones, invite their users to engage with the world by enabling a network of relationships. By appropriating the concept of field from certain discourses of sound art and applying it to the moving image, visual artist Ellen Røed explores, in a series of collaborations, how camera based field recordings might operate across experience, mediation and representation. By considering the moving image as a form of site in itself, the activities of the project consider how moving images can manifest as a form of place on its own terms rather than as a mode of representing reality. The project builds on the capacity of video based art for enabling movement, transience, and body, in other words elements of performance characteristic to site. Image as Site is an artistic research project at Stockholm University of the Arts (SKH), funded by The Swedish Research Council and SKH.

Este trabalho, ainda em processo de construção, resulta de uma atividade da disciplina Epistemologia da Cultura, no âmbito do Mestrado Interdisciplinar do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Sociais, Conexões Artísticas e Saberes Locais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Emerge da experiência de vivenciar o Farol da Educação de São Bernardo - MA como patrimônio cultural e, simultaneamente, como espaço de criação, memória e reflexão. A investigação se inscreve no campo da pesquisa artística, entendendo que a arte não apenas representa o mundo, mas o interroga e o ressignifica. A proposta metodológica parte da experiência in loco, cujo primeiro momento consistiu na visita ao Farol, ocasião em que se delineou o patrimônio a ser submetido ao processo de ressignificação. Em seguida, elaborou-se um mapa mental que estruturou práticas a serem desenvolvidas no espaço, compreendendo as cartografias afetivas, a escuta performática, a equidade do olhar e a concepção do patrimônio como organismo vivo. Sob a perspectiva da pesquisa artística, entende-se que a produção de conhecimento emerge da experiência situada e da vivência estética, em que corpo, espaço e memória se entrelaçam em processos de criação e reflexão. Nesse horizonte, o estudo dialoga com Pierre Nora, ao tratar o patrimônio como “lugar de memória”; com Clifford Geertz, ao propor a descrição densa das práticas culturais; com Stuart Hall, ao compreender a identidade como processo em permanente reconstrução; e com Julieta Haidar, ao conceber a cultura como campo de significações em disputa. No âmbito da pesquisa artística, a reflexão ancora-se ainda em Henk Borgdorff, e Kathleen Coessens, ao reconhecer a criação como prática situada, ecológica e reflexiva. Dessa forma, a exposição apresenta os percursos de criação metodológica vividos no Farol da Educação, evidenciando como a prática artística possibilita a ressignificação do patrimônio, transformando-o em lugar de memória viva, criação coletiva e produção de conhecimento.

Esta pesquisa propõe uma instalação com foco em aprofundar uma experiência sensorial, para despertar a sensibilidade das pessoas, em São Bernardo/MA, no Balneário Rio Buriti. São abordados elementos da escuta sensível e consciente, como forma de valorização dos sons naturais e culturais do local. Para a execução da prática, realizamos algumas etapas, como: determinar local, dia e o horário da atividade; elaboração de um mapa mental contendo todas as ideias; retomada da leitura do mapa mental com novas impressões individuais, pessoais, subjetivas, objetivas; decidir sobre a ação em si. Nos desdobramentos desta ação, que envolve escutar, sentir e criar, observamos que a paisagem sonora, termo criado por Schafer (2009), possui todos os componentes para a criação e sensibilização das pessoas em relação aos seus próprios territórios. O autor demonstra sua preocupação com a qualidade da escuta, que está cada vez mais ameaçada pelo problema da poluição sonora, por isso a necessidade de que a população tenha consciência dos sons que nos rodeiam.

At the beginning of the COVID-19 pandemic in 2020, we, in our role as lecturers, conducted hybrid workshops with design and art students from ten partner institutions on five continents. Our goal was to explore soundscapes from different viewpoints, and we were deeply impressed by the outcome. The recordings and their accompanying images and conversations dissolved geographical borders along with social, cultural, and structural differences. We found that a re-sonance or con-sonance emerged from this collective work, in which sounds became manifestations of presence and agency; the sociality and simultaneity of the space we shared together remains with us today. With becoming soundscape, we attempted to bring the social resonance we had experienced in the workshops into the lecture hall.

Kunstens grenser. Prosjektet er både er performativt og diskursivt: Kunstliturgien er en undersøkelse av kirkerommets potensial som kunstarena og en utprøving av kunstens grenser og stedsforandrende kraft i kirkerommet som offentlig rom. Man kan si at kirken befinner seg i et estetisk vakuum. Dette eventuelle tomrom kan tenkes som et mulighetsrom. Kirkemusikerens performative potensial. Prosjektet er samtidig en undersøklese av kirkemusikerens performative potensial. Prosjektet innbefatter en ambisjon om å utvikle og utvide organistens rolle og utvikle en performativ estetikk for musikere, basert på egne erfaringer og kunstnerisk utvikling av rituelt musikkteater og liturgisk orgelspill. Utvikling av liturgisk musikk. Som del av det kunstneriske utviklingsarbeidet inngår samarbeid med et utvalg komponister- der vi i fellesskap vil utvikle musikalske material og konsepter, spesialskrevet for prosjektet og meg som utøver. Kunst og religion. Kirken var, en gang i tiden, stedet for kunst. Er det fortsatt slik? I lys av Reformasjonsjubileet i 2017, innehar prosjektet, på et overordnet plan, en refleksjon over spennet mellom samtidskunsten og kirkekunsten siden reformasjonen, i norsk kontekst. Parallelt er Kunstliturgien en undersøkelse og refleksjon over forholdet mellom tro og kunst, estetikk og religion. Prosjektet har også en spirituell og eksistensiell ambisjon: Kunstliturgien er en undersøkelse av kunstens transformerende dimensjon.

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The Boundaries of Art The project is both performative and discursive: The Art Liturgy is an exploration of the church space’s potential as an arena for art, and an examination of the boundaries of art and its transformative power within the church as a public space. One might say that the church exists in an aesthetic vacuum. This possible emptiness can be understood as a space of possibility. The Performative Potential of the Church Musician At the same time, the project investigates the performative potential of the church musician. It includes an ambition to develop and expand the role of the organist and to cultivate a performative aesthetic for musicians, based on personal experience and artistic development within ritual music theatre and liturgical organ performance. Development of Liturgical Music As part of the artistic development work, the project involves collaboration with selected composers — together we will develop musical materials and concepts, written specifically for the project and for me as a performer. Art and Religion The church was, once upon a time, the place for art. Is that still the case? In light of the Reformation Jubilee in 2017, the project carries, on an overarching level, a reflection on the tension between contemporary art and church art since the Reformation, in a Norwegian context. In parallel, The Art Liturgy serves as an inquiry and reflection on the relationship between faith and art, aesthetics and religion. The project also holds a spiritual and existential ambition: The Art Liturgy is an exploration of art’s transformative dimension.

Having departed from the idea of exploring the subject of “childhood politics” and memory (topics that both Anja Suša and Dejan Kaludjerović have been interested in and invested in through their own artistic practices in theatre and visual arts, as well as in this collaboration), they soon found themselves caught up in the discussion about artistic mandates and the potential artistic format as the output of the research project. The discussion became so intense that it entirely changed the focus of the collaboration—from the content of the project to collaborative protocols—and finally landed in what is best described by Claire Bishop as the “Grey Zone,” which can also be understood as a liminal space between contemporary artistic practices in the fields of performing and visual arts. Coming from the ideologies of the Black Box and the White Cube, which have been further reinforced by many years of institutional practice that still revolves around the idea of formal artistic education and artistic mandates, the artists soon realized that they wanted to embark on the journey of reinventing themselves in the artistic field of the “other,” despite the lack of formal training or any previous experience. They tried to explore the possibility of entering each other’s art fields based solely on artistic experience, and not on any particular art training.